sábado, 26 de setembro de 2015

Terras de Bouro - Trilho dos moinhos de Sta Isabel do monte


O percurso do Moinhos de Sta Isabel do Monte é muito interessante de se realizar, combinando o habitat húmido das proximidades do rio, com a paisagem mais árida e as vistas alargadas que se obtêm por exemplo de Ventoselo, a engenharia dos moinhos recuperados e as formas diferentes de "levar a água ao seu moinho".
Campos de Abades



Após a ponte, locais agradáveis para descansar nos dias quentes


As levadas, anunciam os moinhos para perto


E cá estão eles e bem recuperados




A forma de levar a água ( fonte de energia) ao moinho foi variando ao longo do percurso



À frente os campos que justificavam com produção de cereais a necessidade de tantos moinhos




Agora a paisagem passou a ser mais despida



Ventoselo, vistas fantásticas e muita simpatia dos habitantes com quem falamos.



E "vimos Braga sem canudo"...


A nova Igreja de Ventoselo




Trilho de novo mais coberto


Aproximando do rio, mais moinhos que se alinham




Não é comum encontrar uma mariola feita de pneus velhos


Já perto de Alecrimes, os campos com cereais a dominarem a paisagem



Este "cãozinho" muito zangado, mostrou-nos os dentes e vimos que tinha grande vontade de agir 




Demorou algum tempo a convencer esta vaquinha a levantar-se da sua pausa para ruminar no meio do caminho e a deixar-nos passar





No meio de Rebordochão, estes "presuntos" em bruto aproveitavam o solzinho do inicio de Outono para melhorar qualidades.




O Centro Interpretativo tem alguma informação sobre a fauna e flora da região.




E chegamos ao ponto de partida, perto da Igreja com este curioso vira vento.


sábado, 19 de setembro de 2015

Vila Real - Régua pela antiga linha do Corgo


Uma linha de comboio desactivada é sempre um bom pretexto para calmamente se percorrer a pé.  Os traçados das linhas foram feitos no século XX para máquinas a vapor ainda mais pachorrentas do que nós e por isso não havia que temer os cerca de 26 km a descer, entre Vila Real e o Peso da Régua.
Um convite das Péletras para fazer este trilho em conjunto era irrecusável pelo trilho em si e também pela alegre e divertida companhia.
Saímos cedo do Porto, mas a logística da colocação dos carros no final do percurso e a volta ao início, fez com que o arranque efectivo do percurso se fizesse depois das 10H30.




Um pouco mais à frente as obras de arte das novas estradas que simplificaram as grandes travessias do Douro e Trás-os-montes mas que colocaram os traçados ferroviários de serventia local, como aquele, em desuso.


Caminho fácil já sem as linhas e as "solipas"


A paisagem depressa começou a ser marcada pela  engenharia tradicional que amplificou em degrau as áreas melhor expostas.


Também por aqui se nota a praga dos fogos.


E eis que aparece o primeiro apeadeiro. Para trás foram ficando algumas figueiras carregadíssimas de figos pretos a pedir que lhes aliviassem um pouco o peso, medronhos já bem vermelhos e apetitosos e uvas brancas e tintas que se alguém as provava deixavam os dedos colados...


Do lado com mais sol a vinha, do lado menos bom a oliveira



Novas vinhas em implantação.


Cachos muito bem postos e encorpados.


Almoçamos no apeadeiro de Carrezedo.





A textura do xisto





Os desníveis que a Natureza criou foram perfeitamente aproveitados e integrados.







Com paisagens destas, as uvas tinham que se desenvolver  bem e o seu resultado quer na mesa quer no copo tinham que ser apetitosos.







Aqui, pare, escute e respire fundo que vai ter mesmo de atravessar o que resta da ponte. Bem agarradinho ao corrimão e sem olhar para baixo até parece um brinquedo...



Os traços da modernidade


Tanha - o penúltimo apeadeiro da linha 


Morreu o comboio, vivam os Tuk-Tuk...




O último apeadeiro da linha.


Ali ao lado na linha do Douro passam os comboios turísticos cheios de olhos ávidos por aquelas paisagens.



Cruzam-se as vias ferro e rodoviárias

E o velho transporte fluvial virou novo e sempre espalhando beleza por onde passa e a quem transporta.



Rio Douro e foz do Corgo.


A máquina do comboio turístico a preparar a nova saída da Régua


O Peso da Régua é bonito de todos os ângulos.



A imagem do Património Mundial que para nós que tínhamos descido de Vila Real até à Régua não precisava de maiores explicações sobre a sua atribuição.


Já foi ponte de comboio e agora une as duas margens para quem quer ter o prazer de saborear as vistas da zona.


As imagens da ponte são bonitas mas não dispensam uma vista ao vivo num fim de tarde de um dia de sol.


A imagem do Peso da Régua ensolarada na maior parte do dia e sempre bonita.



O anúncio diz que "debaixo da capa está o segredo". Nós sabemos que o segredo está naquela zona toda ( e na do Porto que há séculos também foi contaminada pelo mesmo elixir da beleza).


E chegamos ao fim. 27 Km, marcou o GPS mas o trilho é fácil de fazer e com paisagens que fazem esquecer qualquer cansaço que possa aparecer...
A alegre e divertida companhia das Péletras também muito ajudou.

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