domingo, 25 de novembro de 2012

Museu do Côa e visita às gravuras




Já tínhamos visitado o seu exterior antes da abertura e ficamos encantados pelo seu perfeito enquadramento na zona. Pretendíamos visitar as Gravuras  Rupestres do Côa e aconselharam-nos a efectuar primeiro uma visita guiada ao Museu do Côa para o seu melhor entendimento. assim fizemos e passamos o conselho.
O contraste de luz entre o exterior  prepara-nos para a viagem no tempo que íamos fazer: recuar uns milhares de anos e descobrir como viviam e o que expressavam os homens daqueles tempos.
As explicações do guia, as reproduções das imagens e dos locais e formas de vida dos habitantes daquela zona criaram-nos o contexto para mais tarde no local entendemos melhor as gravuras.











Depois da visita ao Museu fomos visitar uma Quinta do Vinho do Porto, sendo presenteados com uma prova de vinhos e a explicação, feita por um dos melhores enólogos nacionais, da tecnologia empregue no desenho e implementação do vinhedo de forma a obter a melhor qualidade.
De tarde fomos  visitar  as gravuras de Penascosa. É à tarde que os painéis destas gravuras melhor ficam iluminados e que permitem que se visualizem e descubram os seus traços.
 Partimos no jipe do Parque do Côa deste local perto de Castelo Melhor, ouvindo desde logo as explicações que a guia nos transmitia.


No caminho, as amendoeiras em flor na altura, contrastavam com a paisagem muito árida


Chegados à praia fluvial da Penascosa lá encontramos os estiradores feitos em painéis de xisto onde há milhares de anos, os homens da altura expressaram a sua arte e emoções.


Com as explicações da manhã podemos entender melhor as gravuras reais



A bonita Praia Fluvial








Na hora de regressar mais uma imagem da praia fluvial.


No caminho de regresso são as amendoeiras a marcar o horizonte


Castelo Melhor ao fundo


De caminho para Foz Côa passamos por Almendra tendo visitado a bonita Igreja Matriz e
a Casa de Almendra.


A paisagem à volta com as amendoeiras naquela altura em flor


Subimos depois a um miradouro contíguo onde a presença divina se faz notar


Paisagem com um horizonte fantástico


Capela dedicada ao Anjo S. Gabriel


domingo, 18 de novembro de 2012

Rota do Românico - Pelos trilhos da Beata Mafalda



Participamos em mais um percurso organizado pela Rota do Românico, desta vez na zona de Penafiel, tendo como tema: Os Trilhos da Beata D. Mafalda (filha de D. Sancho I).
O percurso iniciou-se na Igreja do Salvador de Cabeça Santa, uma das igrejas românicas mandadas erigir por D. Mafalda, com uma prelecção sobre a Rota, sobre a personagem da Beata Mafalda e sobre os pontos de interesse daquela Igreja em particular.
Fachada principal e Sul


Pórtico principal


Decoração do pórtico principal


Pormenor do Altar-mor


Altar barroco na lateral


Pia baptismal



Pormenor do pórtico de entrada


Pórtico Sul 


Pormenor do pórtico sul com um saltimbanco


Pormenor da cachorrada lateral


Torre sineira



Sepulturas exteriores


E lá fomos ao caminho...
Dia de sol bonito de Outono, paisagem a condizer debruada ao fundo com o algodão do nevoeiro.


As 150 pessoas alongaram-se pelo trilho.


Moinho com telhado de xisto


As folhas tornam-se ainda mais bonitas  antes de se entregarem ao Inverno e despirem as árvores.


Capela de Stª Catarina


Interior


Um pouco mais acima, as Sepulturas Medievais da Quintã. Uma técnica do Museu de Penafiel valorizou a visita com o enquadramento e explicação destas sepulturas.




Parque de Merendas contíguo


Continuando o caminho encontramos algumas pedreiras, actividade muito comum e importante para a zona.


Seguimos depois para o Menir de Luzim, de porte fálico esta estrutura pré-histórica era destinada a fertilizar as terras à volta ou a marcar caminhos e delimitar propriedades.


Mesmo ao lado ficam as Pegadinhas de S. Gonçalo.


Continuando o percurso paramos de seguida para apreciar as Gravuras Rupestres de Lomar ouvindo a explicação preparada pela técnica do Museu de Penafiel.




Estrutura criada para a defesa das gravuras


Voltamos ao caminho e ao bucolismo da cena


Small is Beatifull


O verde dos campos a contrastar com os tons de Outono


E o Tâmega lá ao fundo


E chegamos à Igreja de São Pedro de Abragão


No interior, uma mistura de estilos.

Após a apresentação do monumento feita por um técnico da Rota do Românico, um diseur com voz colocada citou S. Lucas, Miguel Torga e Vinicius e deixou a turma de 150 pessoas calada a apreciar o momento. " A Cultura é um direito do Espírito" e " Pedra sobre Pedra" ficaram no ouvido.


O altar-mor com o enquadramento de pinturas rococó


O Altar Maneirista de Sto Antonio 


O Altar barroco de N Srª do Carmo


Figura da Beata D. Mafalda vestida de cortesã


A dicotomia entre o MAL ...


...e o BEM


O tecto rococó


Túmulo 


Aspecto geral do interior


Decoração típica do Românico do Vale do Sousa


Já no exterior, abençoados por este cruzeiro efectuamos um lanche ligeiro para preparar o resto da caminhada.


Prato principal: uma ecológica maçã. Sobremesa: uma sande de presunto e um copo de vinho que um corpo não se alimenta só de  cultura. Ah e ainda houve uns biscoitos de Margaride para juntar o açúcar necessário ao resto do caminho.



Continuando o percurso, o verde e as bruxas de palha


E o Rio Tâmega ali para lhe espreitarmos as belezas



Um embarcadouro convida  a uma  partida sem destino ou a uma chegada com saudades


Nunca tinha visto o Tâmega tão bonito




Praia Fluvial de Luzim






Bonitos tons de Outono


E depois de uma longa subida que de certeza nos expiou todos os pecados da nossa vida, chegamos à Igreja de São Gens de Boelhe, último ponto do percurso.


Pórtico principal


Pormenor do pórtico principal norte - animais ferram a cara central - o MAL


Pormenor do pórtico principal sul - animais afagam a cara central - o  BEM


Altar-mor


Pormenor da cachorrada


Pormenor da cachorrada 


Pormenor da cachorrada 


O técnico da RR fez o enquadramento da Igreja e sua explicação


Voz de artista disse Miguel Torga sobre o casamento, o local da sua celebração e as suas alegorias.


Depois, alimentado o espírito houve que alimentar o corpo com um arroz de feijão e umas fêveras e celebrar a festa. O Sr Presidente da Junta ajudou muito nesta parte da festa, com a concertina e a voz afinada a desafiar ao divertimento durante mais de uma hora.


Fora, assavam-se castanhas.


Por fim um grupo de bombos, marcou com um som estrondoso o fim da festa.


Era a hora de voltar e um último olhar para a Igreja Nova


E a Igreja de São Gens de Boelhe


Um dia bem passado, mais uns locais bonitos para guardar na memória e um pouco de cultura para lembrar enquanto a memória resiste.

Mapa do Percurso




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