quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aldeia de Montesinho


A aldeia de Montesinho fica no Parque Natural com o mesmo nome, perto da fronteira de Portelo a cerca de 1.000 m de altitude, num sítio onde a estrada acaba. A aldeia cresceu em tempos por ser local de dormida de quem trabalhava nas minas. Depois as minas fecharam e as casas começaram a fechar também. Contudo, Montesinho fica num ligar muito bonito e outras pessoas começaram a descobrir isso a comprar as casas vagas e a transformar casas para alugarem aos outros. hoje a mais valia já não vem das minas, mas dos serviços para o turismo de habitação que lá tem florescido. Em cada esquina e rua se notam pormenores interessantes como o castanheiro centenário a sair de um muro.


A Igreja é dedicada a Stº António e tem um altar muito bonito.


A volta pela aldeia descobre muitas casas recuperadas e muito bonitas.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Puebla de Sanabria


Puebla de Sanabria é uma cidade espanhola que fica perto da fronteira de Rio de Onor. Tem um bem conservado centro histórico, com destaque para o Castelo dos Condes de Benavente, a Igreja de Santa Maria do Azogue(séc. XII) e o edifício do séc XV do Ajuntamiento. Passa por aqui o Caminho Sanabrês para Compostela.


As ruas e praças do centro histórico estão muito bem tratadas e merecem uma visita repousada.


O Lago glaciar de Sanabria fica a pouco mais de 10 km e demarca o Parque Natural do mesmo nome.

Num dos extremos do Lago, na povoação de Ribadelago, o rebentamento da parede de uma barragem que existiu a cerca de 8 km, provocou uma torrente de água, que chegou a atingir 30 m de altura e que atingiu rapidamente a povoação matando mais de uma centena de habitantes e destruindo uma parte significativa do povoado. Encontramos o monumento que evoca este grave acidente e que a seguir reproduzimos. Um pouco à frente, a calma e a serenidade que vemos no lago parece desmentir que alguma vez pudesse ter acontecido uma acidente tão grave e violento.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Rio de Onor


Rio de Onor desperta a nossa curiosidade pelo conhecimento da sua prática comunitária, pelo facto de ser uma parte portuguesa e outra parte espanhola e por se situar lá muito acima num dos extremos do País. De facto Rio de Onor é isto tudo, mas antes que tudo é muito bonita e desejada e por isso alinda-se muito bem.
Começando pela Igreja, esta tem uma traça tipicamente transmontana, feita em  xisto com uma torre sineira com dois sinos e um recorte muito bonito. Por dentro, está muito bem conservada e arranjada e como curiosidade tem uma Nossa Senhora negra, A Senhora da Aparecida, oferta de um emigrante há uns bons anos atrás.


Nas ruas, encontramos muitas casas recuperadas, mas mantendo a traça típica, em xisto, dois andares, uma grande varanda em madeira e flores e trepadeiras a aumentar-lhes o encanto. O Rio marca o alinhamento da aldeia e dá mais um toque de beleza.


Não se nota a diferença entre a parte espanhola e a portuguesa e também me pareceu que nem uns nem outros se interessam por isso. Afinal, vivem num paraíso abandonado e esquecido  pelas duas capitais e têm mesmo é que pensar no seu forno colectivo e nas suas pastagens e gado partilhados.
Gostamos muito desta aldeia que achamos que é das mais bonitas do Parque Natural de Montesinho.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Guadramil - Rota dos Cervídeos


Guadramil é uma pequena aldeia do Parque Natural de Montesinho. De visita ao Parque fomos fazer um pequeno percurso pedestre de cerca de 9Km, em terreno fácil para melhor ficarmos a conhecer esta zona.
O percurso é chamado de Rota dos Cervídeos, por poderem aparecer no seu decurso alguns cervídeos, sendo comum esta situação em Outubro.
No primeiro km uma subida ligeira, vê-se Guadramil cada vez mais lá em baixo e a paisagem a alargar-se à vizinha Espanha.



Depois um trilho ZEN: caminho fácil, campos ainda cheios de flores, um céu azul com ligeiras nuvens de encher o olho. Não é a altura da brama e não íamos a contar ver os gamos ou veados, mas quem se importa com isso com um cenário destes!...






Em menos de 3 horas estávamos de regresso, contentes com o que tínhamos visto e com vontade de conhecer melhor a pequena aldeia raiana que, dizem os livros, até tem um dialecto próprio: o Guadramilês. Casas e telhados de xisto, varandas grandes em madeira e sem grandes sinais de utilização por pessoas de fora: nem casas recuperadas, nem antenas do cabo...



A Igreja de Guadramil está muito bem cuidada.



 Mapa do Percurso



 Perfil do Percurso






domingo, 17 de julho de 2011

Gimonde


"Peregrino, Gimonde é tempo e caminho. Tempo detido nos restos de cultura já passadas. Nas tradições conservadas no sossego de cada uma das suas almas. Caminho aberto, na ponte, na calçada, os peregrinos, o rio e as cegonhas. Caminhante, sê tempo e caminho. Bondade entranhada aberta aos demais."
Tão bonito o texto da placa da Via da Prata do Caminho de Santiago, que iniciando-se em Sevilha e passando por Cáceres e Salamanca, passa também em Gimonde, dirigindo-se a Santiago de Compostela.
Tão bonito o texto e tão bonito Gimonde!


Poldra para atravessamento do rio.


Ponte romana.



O Turismo de Habitação e excelente restauração animam agora esta bonita mas pequena freguesia. 


As cegonhas marcam presença


sábado, 16 de julho de 2011

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais


O Centro de Arte Contemporânea  de Bragança fica num antigo solar do século XVIII, situado perto do largo da Sé.O seu interior foi reformulado para museu com projecto do Arquitecto Souto Moura e é notável a ambiência criada no seu interior com a luz "coada" para realçar as obras de arte expostas, mas com janelas em cantos que permitem a entrada de luz adequada e suficiente e permitem também espreitar o jardim interior e o espaço que o rodeia, como que simbolizando a abertura  do museu ao mundo.

No momento que visitamos o Centro de Arte Contemporânea que foi dedicado à artista transmontana Graça Morais, estava patente uma exposição com grandes nomes da pintura portuguesa do século XX : Almada Negreiros, Amadeu de Sousa Cardoso, Júlio Resende, Alvarez, Bual,...
Gostei muito do texto da Curadora desta exposição e por isso aqui o reproduzo.




No 2º piso existe uma ala só dedicada a Graça Morais.






sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bragança

Quando visitamos uma cidade, ficam-nos sempre imagens globais. A que nos ficou da re-visita a Bragança foi a de um Centro Histórico muito bem tratado e recuperado com vida e uma enorme dinâmica na parte nova, provavelmente motivada pela presença dos pólos universitários. Das marcas que nos deixou a visita, aqui ficam alguns apontamentos.
A Sé  marca o centro tradicional de  Bragança. Os edifícios contíguos que hoje são o Centro Cultural, o Auditório e a Biblioteca, faziam parte de um Convento das Clarissas depois usado até ao Séc XVIII pelos Jesuítas. Tem uma interessante porta lateral renascentista e no seu interior de realçar a talha do altar e como curiosidade uma janela envidraçada que dá para  o Claustro.


Bem no meio da Praça da Sé, um bonito e histórico cruzeiro.


Ao fundo a Torre de Menagem do Castelo, mostra-se em posição ainda dominante.



O Rio Fervença viu as suas margens muito enriquecidas com os trabalhos realizados no âmbito do Polis.



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